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Julião Sarmento: um olhar “antonioniano”
Sobre Julião Sarmento já tudo foi escrito: um dos maiores pintores do século XX português, “pai” da arte contemporânea portuguesa, um dos artistas nacionais mais inovadores da arte nacional, o artista nacional mais reconhecido e premiado internacionalmente, etc, etc.
Mas a arte de Julião continua enigmática e a gerar discussão: onde começa o erotismo e acaba a pornografia? Ou tudo não passa de um jogo do artista, simples símbolos das pulsões primordiais do homem?
Julião Sarmento, numa das últimas entrevistas que concedeu, respondeu indiretamente à questão, a propósito do seu amor à obra de Antonioni e da ligação ao “cinema ser uma constante” na obra do artista:
“Sim, claro. Gosto imenso do Antonioni, mas não gosto de personalizar, porque limita. Por exemplo, gosto do Antonioni e gosto do Fellini. São absolutamente geniais. Mas identifico-me mais, mesmo enquanto artista, com a obra do Antonioni, porque ele limita-se a mostrar e a não ajuizar ou a moralizar, contrariamente ao Fellini, que mostra e dá-nos a sua opinião sobre uma personagem e, portanto, indicações de como reagir a essa personagem. O meu olhar é mais antonioniano do que felliniano”.
E é mesmo com um olhar “antoniano” que devemos apreciar as fotografias da série Mod., imagens algo cinematográficas de dramas do nosso quotidiano.
Com a enorme vantagem, de o Clube Rastro oferecer uma destas geniais fotografias a quem aderir ao clube.
Basta uma transferência para o Clube Rastro e o subscritor recebe de imediato uma fotografia que vale 1500 euros!
Erotismo ou pornografia? Cinema ou pintura? Jogo do Artista?
Adira ao Clube Rastro – através da Subscrição, receba a oferta da fotografia, coloque o seu olhar “antonioniano” e decida…