Descrição
Carlos Carreiro nasceu em 1946, em Ponta Delgada, Açores. Foi professor da Faculdade de Belas Artes do Porto e, em 1976.
Forma o Grupo Puzzle com Graça Morais, Jaime Silva, Dário Alves, Albuquerque Mendes, Pedro Rocha, Fernando Pinto Coelho, João Dixo e Armando Azevedo.
Carlos Carreiro participa assim em Portugal e no estrangeiro, em mais de 300 exposições coletivas, tais como Arco 98, Madrid e Art Cologne 01.
Tem realizado diversas exposições individuais em Portugal e no estrangeiro, para além de estar presente em numerosas coleções particulares e em muitos organismos oficiais nos Açores.
Das galerias onde expôs, destacam-se: Zen, JN, 111, Módulo, EG, Bertrand, Roma e Pavia, Diagonal, Diagonale (Paris), entre outras.
Mas a pintura do artista é inconfundível e com um estilo muito próprio.
Num imaginário onde imperam a fantasia, o humor e o comentário num verdadeiro jogo de luz e conceitos.
Expôs pela primeira vez em 1967 e foi o mais novo pintor de entre os artistas portugueses que no início dos anos 1970 enveredaram por uma arte narrativa.
A figuração narrativa da pintura de Carlos Carreiro reutiliza técnicas ilustrativas onde o pintor surpreende pela mudança de escala dos objetos representados.
Porque nas suas pinturas o pormenor atrai, descobrindo se continuamente mais uma história, mais um enredo.
O crítico de arte Fernando Pernes chamou lhe, em 1973, o “Jeronimus Bosh na sociedade de consumo”.
Ao longo do seu percurso artístico recebe vários prémios entre eles, em 1984, a Menção Honrosa George Orwell da Fundação Calouste Gulbenkian . Em 1996, o Prémio Nacional de Pintura – 2º Bienal de Arte AIP.
A 10 de Junho de 2006, é condecorado pelo Presidente da República com o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito.