Descrição
Carlos Ferreira trabalhou na indústria de moldes de plástico, após uma breve passagem pelo ensino, mas a sua verdadeira paixão era a arte.
Desde sempre, No início Autodidata, tocado por uma forma sedução, iniciou-se na figuração de objetos que o rodeavam, os caminhos da interpretação da forma. Sonhou e decidiu-se pela tridimensionalidade, pela escultura.
Carlos Ferreira ao longo dos anos vem a trabalhar e experimentar materiais diversificados, tais como a madeira, a verga vegetal, os polímeros, os têxteis, para além da pedra e do ferro a que sempre regressa.
E tem feito o seu caminho deixando marcas – as suas obras – a desafiar a intemporalidade da arte. Ao expor, expõe-se.
Na tensão bipolar contrastante do vai e vem, do oferecer e do receber, os se violências abruptas, curvas, órbitas, traslações, e o rosto ao verso, a rigidez à maleabilidade, a profundidade dos sulcos onde a sombra se acolhe às faces resplandecentes de luz.
O olhar inquieto, ansioso procura no espaço circundante a forma ideal e apazigua-se no labor escultórico.