Descrição
Pintor e cineasta francês, nascido em Paris em 1924, Jacques Monory apresenta assim uma obra plástica de grande relevância no panorama da arte contemporânea global.
Por outro lado a fotografia e o cinema assumem um papel central, como alegoria do mundo contemporâneo e da violência da realidade quotidiana.
Artista múltiplo, teve assim intervenções marcantes em áreas como a performance ou a literatura policial.
A sua primeira exposição individual aconteceu em 1955.
Na parisiense Galeria Kleber, assinalando o inicio de uma carreira aclamada, com vasta obra exposta nas mais importantes galerias e museus dos cinco continentes. Monory é um dos expoentes da escola da Figuração Narrativa, que desenvolveu e aprofundou a Arte Pop dos anos 1960. As suas obras integram as coleções de instituições como o Centro Pompidou e o Museu de Arte Moderna, em Paris, o Museu de Arte Moderna e Arte Contemporânea em Genebra, o Museu de Arte Moderna em Fukoka, Japão, o Museu Nacional de Belas Artes de Havana ou o Leeum, Samsung Museum of Art em Seul, entre muitos espaços públicos e privados.
Jacques Monory dizia praticar «uma pintura dificilmente admissível, feita de ideias simples, símbolos». A sua visão artística também é expressa em filmes, como Brighton Belle, de 1974, «novelas fotográficas» ou romances policiais, como Deux, de 1973 e Diamond Back, de 1982). Para o pensador Jean-François Lyotard, Monory era «um filósofo espontâneo. O seu trabalho é uma pergunta, essa pergunta é a mais comum: qual é o sentido da vida?». Jacques Monory faleceu em Outubro de 2018.