Descrição
Matricula-se na Escola Machado de Castro para a obtenção de um curso técnico.
Para rapidamente a abandonar, pois seria no desenho que o jovem Barradas encontraria a vocação.
Ingressa, por isso, em 1911, na Escola de Belas-Artes, a qual abandonaria também dois anos mais tarde.
Iniciando uma formação autodidata comum a tantos outros artistas da sua geração.
Participações semelhantes terão lugar nos anos seguintes, com a II Exposição de Humoristas (1913) e a I, III e IV Exposições de Humoristas e Modernistas (1915, 1920, 1924).
Os seus desenhos, caricaturas e ilustrações deste período encontram-se imbuídas de uma estética cara ao Jugendstil e ModernStyle, no alongamento das figuras.
Simplificação do traço, uso da monocromia, destacando-se os desenhos publicitários, elaborados entre 1913 e 1915.
A década de 1920 é igualmente marcada pelo trabalho de Barradas na pintura, onde participa, juntamente com outros artistas da sua geração, na remodelação da decoração do café A Brasileira no Chiado, entre 1925 e 1927.
De entre as menções honrosas e prémios atribuídos destacam-se:
Na vertente de pintura, o Prémio Columbano (1939)
Na vertente de ceramista, o Prémio Sebastião de Almeida (1949)
Como exposições póstumas do seu trabalho há a destacar as duas realizadas pela Galeria São Mamede (Lisboa), em 1977 e 1985 respetivamente, sendo ainda digna de menção a monografia Jorge Barradas (1995) de António Rodrigues, publicada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda.