José de Guimarães

Sem título
Serigrafia sobre papel artesanal PA 12/15
Dimensão: 48 x 88 cm
Dimensão com moldura: 73 x 115 cm
2020
Papel Meirat 600 gr

Nota: extraordinária serigrafia do Mestre José de Guimarães, já totalmente esgotada junto do editor, o Centro Português de Serigrafia. Com grande dimensão – a mancha tem 48 por 88 cm – e papel Meirat com 600 gr, esta serigrafia de 12 cores recebeu o Fine Papers Grand Prize – Papies Awards 2020. O exemplar que temos disponível é uma das poucas provas de artista, a 12 de 15.

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Descrição

José de Guimarães nasceu em Guimarães, a 25 de novembro de 1939.

É um dos nomes mais marcantes e premiados das artes plásticas contemporâneas portuguesas, com uma enorme expressão internacional e um currículo impressionante de prémios e exposições por todo o globo.

A sua relevância fica patente na existência do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.

Em 1990 recebeu o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Atribuído pelo Presidente da República Portuguesa, Mário Soares, pela excelência da obra e enorme contributo à nossa cultura e sua difusão internacional, sobretudo na pintura, escultura, gravura e também no design.

Em 1957 ruma a Lisboa para o curso de Engenharia Civil na Academia Militar.
Mas foi ao frequentar a Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses que começou a desenvolver a sua arte.
Convivendo e aprendendo com outros grandes artistas plásticos como Júlio Pomar, aprofundando a técnica da gravura, em que se notabilizou.

Assim nos anos 60, cumpriu o serviço militar em Angola, onde teve contacto com as paisagens, gentes e tradições africanas, pelas quais se apaixona.

Homem do mundo, na construção dos seus Alfabetos, foi em sítios como Angola, México, Japão ou a China, nas antiguidades exóticas destas paragens, que bebeu grande parte da sua inspiração, sendo um artista reconhecido nesses países.

Em 2000, por exemplo, foi convidado a participar na renovação do centro histórico da cidade japonesa de Kushiro.
Criando obras de arte pública e mobiliário urbano.
Esta urbe da ilha de Hokkaido, de resto, possui uma Casa Museu dedicada ao artista português e são mais de 450.
A Biblioteca Nacional de Portugal possui um acervo de cerca de 450 peças de sua autoria, doadas pelo consagrado artista.

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