Descrição
Puskas nasceu em Monção a 7 de Julho de 1954.
José Barros, nome de batismo, mas ficou conhecido como Puskas em pequeno, dado o jeito para jogar à bola.
As fintas do destino levaram-no à pintura, continuou a usar a alcunha de criança.
De uma família de seis irmãos, foi ele que herdou o jeito do pai para a pintura. Ernesto Barros sofria influências artísticas do amigo Mário Garção.
Autodidata convicto, no sentido absoluto do termo, sem ter frequentado escolas de arte oficiais, públicas ou privadas.
Puskas fez uma aprendizagem gradual num curto espaço de tempo, através de muito trabalho de pesquisa e uma forma natural e intuitiva para aplicação de regras de ouro desta modalidade.
Os seus temas preferidos fixam-se em panoramas diurnos, prefigurados nos mistérios das sombras iluminadas, nos espaços urbanos e rurais, onde emprega uma linguagem plástica plena de referências humanas.
Retrata com frequência cenas históricas e lendas, realiza obras de caráter abstracionista com mestria.
Mistura com destreza as várias correntes artísticas nas suas criações, dotando-as de um cunho muito pessoal de rara singularidade.
Diz-se um artista “contemporâneo que prefere a província” e que gosta de retratar “o belo”: mulheres, a liberdade, animais.
Puskas é um dos primeiros pintores portugueses com maior número de exposições realizadas na Galiza-Espanha, onde já obteve grandes distinções, entre elas o prémio de diputação de Pontevedra.
Distinguido com o título honorífico medalha de prata cidadão de mérito pela Câmara Municipal de Monção.
Prémio carreira instituído pelo município de Monção.
Expôs em: Monção; Salvaterra (Espanha); Pontevedra; Tuy (Espanha); França; Valença, Braga, Guimarães, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Lisboa, Paredes de Coura, Valongo, Caminha Bienal (Cerveira); Póvoa de Varzim, Famalicão.
Casino do Estoril, Meridiam (Porto)Melgaço, Valongo. Casa Museu de Monção – Univesidade do Minho.