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Helio Bray

Helio Bray expõe numa importante galeria americana.

Da liberdade do grafiti à fama mundial!

Helio Bray, a estrela em ascensão da arte urbana nacional, acaba de dar um passo de gigante na sua carreira internacional: participa na exposição coletiva Urban Routes na galeria americana Patrick Jones, uma das galerias de arte urbana mais importantes do mundo, sita em Dallas, Texas. Bray expõe com nomes tão importantes como Faile, Mr. Brainwash, Odeith ou Bordalo II; nesta mostra, o artista apresenta 3 obras, avaliadas em 8 mil dólares cada, sendo que uma delas foi rapidamente adquirida. O Clube Rastro apresenta obra original e diversa obra gráfica de Helio Bray, nomeadamente, prints intervencionados já esgotados junto do editor. Não perca esta oportunidade! Invista num artista em ascensão, que se prepara para a fama mundial!

Quando caminhamos pelas ruas das mais modernas cidades ocidentais e nos deparamos com um Spot onde está um Piece ou um Wildstyle, com a respetiva Tag, questionamos, de imediato, o que é aquilo? O que leva os artistas a grafitarem nas paredes?

Eis a resposta do célebre e aclamado Keit Haring (USA, 1958-1990): “Eu sempre fiquei totalmente surpreso que as pessoas que eu conhecia estivessem muito preocupados com o que eles significavam. A primeira coisa que alguém me perguntou, não importa a idade, não importa quem eles eram, foi o que isso significa?”.

Os homens das cavernas desenhavam nas paredes símbolos e animais e, ainda hoje, os historiadores colocam a mesma questão… Esta necessidade de os homens fazerem marcas, inscrições e desenhos em paredes, surge na pré-história, intensifica-se na era romana – com os protestos dos povos oprimidos pelo império romano a serem realizados em muros públicos -, aparece, na época medieval, em forma de frescos pintados nas paredes e tetos das igrejas, etc.

Mas a origem do grafiti da atualidade remonta ao parisiense Maio de 1968, onde os muros serviram para veicular a mensagem da revolução estudantil contra um sistema conservador, obtuso e castrador das liberdades e felicidade humana. Curiosamente, foi este mesmo espírito transgressor contra o sistema, que levou ao sucesso do grafiti na periferia de Nova York, nos anos 70 do século passado: as desigualdades eram gritantes, o racismo estava institucionalizado, a violência policial imperava, e o grafiti era a arma que restava…

“Um dia, andando de metro, vi um painel preto vazio onde deveria estar um anúncio. Percebi imediatamente que aquele era o lugar perfeito para desenhar (…). Continuei vendo cada vez mais desses espaços pretos e desenhava neles sempre que via um. Por serem tão frágeis, as pessoas deixavam-nos em paz e respeitavam-nos; eles não os apagaram ou tentaram destruí-los. Esta atitude deu-lhes outro poder. Era uma coisa frágil e branca como giz, no meio de toda essa tensão, violência e poder que o metro representava. As pessoas ficaram encantadas.”.

Talvez Helio Bray, que pinta grafitis há mais de 20 anos, tenha começado a pintar paredes pela mesma razão de Keit Haring: porque viu um qualquer “painel preto vazio” e achou que esse era o lugar ideal para expressar o que sentia naquele exato momento, em absoluta liberdade…

Mas a beleza, criatividade e perícia técnica apresentada nos murais de Hélio Bray deram nas vistas e, rapidamente, Bray passou à condição de estrela em ascensão no meio da arte urbana nacional e internacional, num percurso semelhante ao de Vhils, Bordalo II, Odeith, etc.

O Clube Rastro tem o prazer, e o privilégio, de apresentar obras originais e obra gráfica rara de Helio Bray; Veja aqui em pormenor as obras e não perca a oportunidade de colocar na sua coleção algum trabalho deste brilhante artista. Antes que aconteça o mesmo que ocorreu com as obras de Vhils, Bordalo II ou de Keith Haring, pois, “em 1984, o metro começou a sair pela culatra, porque todo o mundo roubava as minhas peças. Eu descia e desenhava no metro e, duas horas depois, todas as peças tinham desaparecido e acabavam por aparecer à venda. Mais tarde, as camisas com os meus padrões apareciam no Japão, as sapatilhas no Brasil e os vestidos na Austrália…”.