Descrição
RIK LINA (1942 – Valkenburg, Holanda)
Viveu e trabalhou em diversos continentes na busca da natureza primordial.
Como modo de vida, utiliza o adágio de Odilon Redon: “Fechar-se na Natureza”, tendo para o efeito, dedicado assim a sua vida e arte ao deserto, às montanhas, às florestas tropicais e aos bancos de corais.
Emigrou para Bonaire (Caraíbas) em 1975 tendo então adquirido uma experiência essencial à sua obra, com mais de 1000 horas de mergulho.
Atualmente a maioria dos seus desenhos, pinturas e obra gráfica representam a poesia da vida das profundezas marítimas.
Após os estudos académicos em Amesterdão, Lina contactou com os surrealistas através da revista Brumes Blondes e do movimento Phases que passou a integrar desde 1973 (Homenagem a César Moro, Lima — Peru).
Conta internacionalmente com dezenas de exposições colectivas e individuais.
Em Portugal manteve estreitas relações de amizade com Artur Cruzeiro Seixas e Mário Cesariny.
Foi fundador da revista anarco-surrealista Droomshaar (1990-94).
É um dos responsáveis pelo grupo CAPA (1990-2016).
Mas nos últimos dez anos, Rik Lina participou nas revistas poética surrealistas Debout Sur l’Oeuf, A Phala, Soapbox, The Annual e Peculiar Mormyrid.
Participou na importante exposição Phases, Surrealismo e Contemporaneidade (São Paulo -1997).
Participou na mostra colectiva Sonâmbula, Inconscientes para una Geografia Onírica na Fundação Eugénio Granell (Santiago de Compostella, 2007) onde teve também exposições individuais (“Carribean Jungle”, em 2005 e “Birdsong” em 2007 e “Humid Landscapes””). Expôs no Porto na Fundação José Rodrigues (A Bigorna e o Anjo, 2007), no espaço cultural CAE na Figueira da Foz (Constelação Rikliana, 2010) e em Famalicão no Centro de Estudos do Surrealismo da Fundação Cupertino de Miranda (2015).
Colaborou recentemente em A Phala, Hydrolith, The Annual e Debout Sur I’Oeuf, entre muitas outras revistas do movimento surrealista.
Reparte a sua vida entre Figueira da Foz e Amesterdão.