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O homem, ao longo da história, usou de tudo: “telas” de fios de cabelos humanos trançados e máscaras que vedavam a passagem da tinta, feitas com folhas de árvores e papéis. Perfuravam folhas de bananeira e, pelas aberturas, aplicavam tintas vegetais decorando os seus utensílios.
Impressão por molde vazado, por estêncil, por estampa, desde há pelo menos 9 mil anos antes de Cristo que egípcios, chineses, japoneses, romanos, usaram as mais diversas técnicas para imprimir tinta ou padrões, reproduzindo todo o tipo de imagens em sedas, armaduras, cobertas de cavalos, estandartes, barros, móveis, paredes, etc.
No mundo artístico, as reproduções através destas técnicas milenares foram menorizadas durante séculos, até que Andrew Warhola (1928, Pittsburgh, USA) surgiu com uma filosofia revolucionária: “recentemente, uma empresa interessou-se em comprar a minha aura. Não queriam o meu produto. Eles continuavam a dizer: “Queremos a sua aura”. Nunca descobri o que queriam. Mas estavam dispostos a pagar muito por isso. Então pensei que se alguém estivesse disposto a pagar tanto, eu deveria tentar descobrir o que isso é”.
E Andy Warhol descobriu qual era a “aura” da arte num mundo capitalista: a transformação de símbolos, marcas, ícones do mundo ocidental em arte, bastando a assinatura do artista célebre para que a reprodução da imagem de uma sopa de tomate Campbell adquirisse o estatuto de obra de arte maior.
E assim, a reprodução de obras de arte através das artes gráficas deixou de ser menorizada, passando a ter um estatuto equiparado ao de um original; e os valores que as serigrafias de Andy atingem no mercado da arte comprovam a revolução que Warhol exerceu no mundo da arte: em 2022, ano em que o mundo esteve mergulhado numa grave crise económica, a obra “Shot Sage Blue Marilyn” foi vendida em leilão por 195 milhões de dólares, o que representa, simplesmente, a obra de arte do século XX mais cara de sempre! Mais cara que Les Femmes d’Alger, um original de Picasso que atingiu 169,7 milhões de euros em 2015 e que detinha o recorde de obra mais cara do século XX… Repare-se: uma simples serigrafia vendida mais cara que uma obra única do génio maior da pintura mundial, Pablo Picasso!
Em Portugal, a obra gráfica dos melhores artistas nacionais também tem valorizado: Vieira da Silva, Paula Rego, Manuel Cargaleiro, Júlio Pomar, José de Guimarães, Noronha da Costa, Roberto Chichorro, etc. Por exemplo: nos anos 80, as serigrafias de Manuel Cargaleiro vendiam-se na ordem dos 50/100 euros; hoje em dia, não encontramos serigrafias de Cargaleiro por menos de mil euros! Mas usemos um exemplo da atualidade: no passado dia 15 de fevereiro, a leiloeira Veritas colocou à praça 3 litografias de Paula Rego; a que tinha a base de licitação de 800 euros atingiu 1800 euros; a que custava 1500 euros subiu até aos 4000 euros; e a que partia em 5 mil foi vendida por 8 mil euros! Valores a que temos que acrescer os impostos e a comissão da leiloeira…
Portanto, aposte em obra gráfica através do Clube Rastro! Temos a melhor obra gráfica nacional a um preço imbatível e, ainda por cima, permitimos o pagamento fracionado das obras, sem qualquer custo acrescido para si! Para além de oferecermos o seguro e o transporte das obras até sua casa.
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